desculpem

Segundo o «Correio da Manhã» (23/10), a PSP de Vila Franca de Xira prendeu  um sexagenário que fazia sexo no interior de uma carrinha com uma miúda de 15 anos que estava completamente nua. 

Curiosamente ou 'maybe not'  a «vítima» assegurou aos polícias estar ali de livre vontade e a fazer sexo por decisão própria.

O  detido, de 63 anos, casado e com filhos, foi surpreendido em plena «performance» junto de uma escola secundária da Póvoa de Santa Iria, tendo a menor negado prontamente que estivesse a ser violada; pelo contrário, confessou mesmo que aquela já não era a primeira vez que mantinha relações sexuais com o referido homem e nem soube precisar o número de vezes que tal aconteceu.

Falando agora claro e bom som: é óbvio que se trata de um «crime»! um homem de 65 anos em cima de uma miúda de 15 é um «crime» que a Lei prevê e pune com severidade.

Porém, se me desculpam o atrevimento, penso que  é igualmente um «crime» andarmos por aí a prender indiscriminadamente todos os gajos apanhados com gajas que de «menores» só têm mesmo a data no BI, mas que são mais putas que as galdérias mais debochadas.

E, já agora, a talhe de foice, sempre adianto que também é uma grande treta dizer-se que as «putas das criancinhas» são aliciadas com isto e com aquilo, porque a bem dizer, em muitos casos que conheço, são elas a aliciar os gajos e não o inverso.

É um crime! ok! é claro que é um crime! E não será crime condenarmos, alegres e pressurosos, o sujeito de VFXira, enquanto, com toda a certeza, a «criancinha» vai continuar a oferecer a «pássara» a qualquer gajo que lhe carregue o telemóvel?

Volto a pedir desculpa, mas algum dia o legislador terá de perceber que as meninas de 15 anos de há 20 anos atrás não são as mesmas meninas de 15 anos que hoje vemos por aí a vomitar nas esquinas às 07 e 08h da madrugada, quando as discotecas encerram, papadas desde os 10 anos atrás das moitas pelo Liceu inteiro e, afinal, comidas nas traseiras de carrinhas por sexagenários que talvez pensem, com alguma razão, que «mais um» não fará diferença.

Aceito que é um crime, mas olhem que diferença não faz.