sábado, dezembro 10, 2011

una rossa

Só soube que tinhas uma 'costela'  italiana quando disseste «voglio una rossa». É claro que não disseste a cor, mas presumi que gostasses delas vermelhas, assim de um vermelho tão vivo como a tua boca intensa e a tua intensa vontade de viver.

(... que raio! porque não ensinam italiano na escola, em vez de francês e inglês?!...)

Queria tanto dizer-te que as rosas têm espinhos e que nos fazem lembrar o Amor porque esses espinhos simbolizam todas as dificuldades que temos de ultrapassar para atingir o estado de plenitude em que duas Almas se transformam numa só...!

Em vez disso só me saíam parvoíces sem sentido e tu rias-te e repetias «te voglio bene» no fim de cada frase incompreensível para mim.

Hoje de manhã, acordei a pensar que a linguagem do Amor é mesmo universal e que não existem barreiras, nem linguísticas nem outras, que impeçam duas pessoas de se amar, sempre que  amar é tudo o que querem.

Afinal, quando as dificuldades são mais que muitas no meio de duas pessoas que se amam, o problema não está nas dificuldades: o amor é que não é suficientemente forte para as ultrapassar.


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