Continuo, estúpida e furiosamente, a destruir o meu Fernando Pessoa (ver início).
Em definitivo, não sou capaz de reproduzir as cores que tinha (e tenho!) na cabeça e, por outro lado, também já cheguei à dolorosa conclusão de que não sei como manter os contornos do desenho inicial.
Parece-me que «escapo» a rabiscar, mas depois «espalho-me» completamente ao tentar pintar o que desenho.
Fiquei muito satisfeito com a minha ideia inicial de colocar um cálice de vinho fino no lugar do nariz de Fernando Pessoa - um cálice que copiei cuidadosamente por um que pertence ao «serviço» de cristal da minha Mãe e que acho maravilhoso - mas, desgraçadamente, parece que até isso já está a perder a piada e nem sei como o hei-de pintar.
A única garrafita de whisky que aqui tinha já se finou ontem e, portanto, o destino do meu sonhado FP deve ser mesmo o «banho» ali no «poliban»...
2 comentários:
Caro Herc,
De musico/escritor falhado,
CALMA.. CALMA... Se isto fosse fácil eu não o fazia, como é difícil nem lhe tocava!!
Abordar uma pintura leva tempo e paciência, depende da perspectiva com que a abordas. O meu conselho é que sejas pintor ligeiro e dormidor pesado, ou seja dorme umas boas noites não penses nisso.
Daqui por uma semana acertas no pormenor em falta!!
Afinal de contas estamos a falar de Pessoa, nem ele próprio se identificava apenas por uma perspectiva!!
Conhaque resulta melhor que JB....
E afinal de contas temos sempre paris (para inspiração)!!!
Abraço
Migas
Por gentileza, o grande pintor, poderia voltar a postar fotos da bela suzanix? Ou pelo menos informar, este humilde leitor, de novidades da donzela do belo sorriso?
Cavaleiro Migas.
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