Para os mais distraídos, lembro que o próximo fim-de-semana é prolongado.
Dia 01 de Novembro, Domingo, é, tradicionalmente, o «Dia de Todos os Santos» e no dia seguinte é o «Dia dos Finados», feriado religioso, portanto.
Curiosamente, é também tempo de «bruxas»!...
Apanhados na enorme teia de quem comanda e descomanda os cordelinhos dos altos e baixos do consumo, acordámos um dia e achámos que também seria bom para nós se comemorássemos o «halloween», festa que, diga-se de passagem, tem tanto a ver com os portugueses como o Governo socialista que (ainda) temos.
O profano dá as mãos ao sagrado e vice-versa, coisa que nem sequer é nova ou original, e aí temos o pessoal todo, cristãos e ateus, agnósticos e outros indeterminados, brincando e divertindo-se com o «Dia das Bruxas» (Wicca Day ou Halloween), escondendo-se atrás de horríveis e fantasmagóricas máscaras e, ao mesmo tempo, desvirtuando, ignorando e ridicularizando o verdadeiro sentido do que é ser uma bruxa.
A mítica bruxa de antanho, a dos nossos pesadelos de criança, aquela dos contos de fadas, a que tinha um nariz enorme e adunco, corcunda, verrugas, montava numa vassoura e dava maçãs envenenadas às Brancas-de-Neve, provavelmente nunca existiu. Mas, mesmo que alguma delas fosse assim tão horripilante, a verdade é que as bruxas de hoje são como as de sempre: perfeitamente normais, dentro da normalidade, e, portanto, umas mais bonitas que outras, mas, por favor, definitivamente humanas como todos nós somos humanos e filhos de Deus.
E o que é uma bruxa, afinal? perguntarão os meus queridos Leitores.
Uma bruxa é uma pessoa que acredita e aceita a chamada «Lei Tríplice» na vida ou seja que aquilo que fazemos tem sempre um retorno a triplicar. Fazemos mal ao nosso semelhante? pois o mal nos virá três vezes superior. Fazemos bem? pois esse bem nos será retornado a triplicar.
Não tendo a pretensão de escrever aqui a história toda das Wiccas, nem um blog é para isso, apenas lembro que elas (e eles, claro!) não acreditam no Diabo (apontam-no como uma invenção da Igreja Católica e outras correntes do cristianismo), não praticam necessariamente a chamada «magia negra» (actos e poções que provoquem mal), não odeiam os cristãos nem as Igrejas e nem profanam hóstias ou que é cristão.
E, já agora, existem milhares e milhares de Wiccas por todo o mundo, podendo ser, sem o sabermos, a nossa pacata e simpática vizinha do lado.
Quanto ao «Halloween», trata-se, como acima referi, do «Dia das Bruxas», uma festa típica da Inglaterra, Estados Unidos e Canadá.
E, já agora, existem milhares e milhares de Wiccas por todo o mundo, podendo ser, sem o sabermos, a nossa pacata e simpática vizinha do lado.
Quanto ao «Halloween», trata-se, como acima referi, do «Dia das Bruxas», uma festa típica da Inglaterra, Estados Unidos e Canadá.
A ideia veio de um Festival Celta chamado «Samhaim» (literalmente «Fim do Verão») e remonta ao Século XIX.
Entre o Pôr-do-Sol de 31 de Outubro e o nascimento do 1º de Novembro, celebrava-se a Noite Sagrada para os Celtas (Wallow Evening, em inglês) e assim nasceu a designação que hoje se conhece de «Halloween».
Em Portugal não se usa muito, mas por lá, crianças e adultos saem às ruas, fantasiadas a rigor, batendo às portas da vizinhança sempre com a mesma pergunta inocente: «trick or treat»? - doce ou travessura?
Quem poderá resistir?
2 comentários:
Feliz halloween herc.
http://www.youtube.com/watch?v=DOtEdhKOMgQ&feature=related
Migas.
Heresia... taí uma linha de pensamento que nunca tinha seguido antes.
Vou digerir melhor essa opinião. Abraços brasileiros.
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