intimidades

Bem diz o poeta que «Natal é quando o Homem quiser».

O meu Natal telefonou hoje e disse que vem Domingo bater-me à porta e trazer-me uma prendinha, embora, para mim, a melhor e maior prenda seja a própria visita, sendo que nem precisa de descer pela chaminé nem dizer-me «oh oh oh».

É bom recordar os Natais. E deste já distante Natal - que nunca esqueço e sempre mantenho bem juntinho de mim - guardo no baú das preciosidades algumas fotografias que tirámos em Salamanca, cidade onde comprámos aqueles sapatinhos tão fofinhos e, naquela altura, tão fora do comum.

Nesse fim-de-semana adorável foi o meu Natal que, sem esperar, recebeu uma prendinha, mas também eu acabei depois sobejamente recompensado. Com beijinhos, claro. Beijinhos natalícios do meu Natal que adoro.