
Paulo Quintela, presidente da Associação "26-4", também conhecida por "Super-Pais" e "Pais Batman", vai estar hoje a responder em Tribunal, não por todo o sofrimento de quem tem sido vítima, não por lhe sonegarem o seu filho sistematicamente, mas, imagine-se!, por qualquer coisa parecida como "ofensas à autoridade".
Tanto quanto sei, e sei muito pouco, Paulo Quintela, afirma ter visto um seu ex-cunhado a agredir o seu filho e, durante a troca de "mimos" que se seguiu a esse triste episódio, em que também houve intervenção policial, o "Batman" português viu-se acusado de tentar agredir os agentes da autoridade.
Sei o suficiente para perceber não só o estado de espírito de Paulo Quintela, mas também as artimanhas diabólicas que algumas "Ex-" e respectivos familiares engendram para criarem situações de desequilíbrio emocional e, não raras vezes, de atitudes imprudentes e até violentas.
Por razões destas e parecidas é que muitos Pais se afastam definitivamente dos filhos. E não, nunca, creio eu, por não os amarem, mas porque sabem que em qualquer altura, levados ao extremo, podem sucumbir à tentação de descarregar uma caçadeira na boca da "Ex-".
Não vale a pena dizer que não é assim e os casos registados quotidianamente são mais que muitos para que a Justiça feche os olhos a esta realidade.
Vou ficar a 'torcer' pelo Paulo Quintela, embora saiba, de antemão, que o mais certo é sair com alguma condenação!... Não porque mereça ser condenado, mas porque os próprios Tribunais, está mais que provado, detestam ser confrontados com a seguinte realidade: - as decisões tomadas em relação à custódia dos filhos de Pais separados, em Portugal, está errada, é anquilosada, e provoca dor em adultos e crianças. Causa, outrossim, situações de conflito que se prolongam no tempo e podem revelar-se terríveis.
Portanto, para os Tribunais, um Pai que faça 'ondas', como Paulo Quintela as faz, é um Pai a abater.
Ponto final.
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