Eu e toda a equipa Martini temos o prazer de partilhar convosco o lançamento mundial do MARTINI ROYALE CASTING
heresias consentidas
Sexo, mentiras e EU!... Um blog bem-disposto. Uma lufada de ar fresco a combater a chatice dos chatos que habitam este planeta verdadeiramente chato.
sexta-feira, junho 15, 2012
casting
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quarta-feira, junho 06, 2012
ensaio
Extremamente profissional, disciplinada nos horários e com uma vontade férrea de dar o melhor de si, só posso dizer que foi um prazer concretizar este trabalho.
Mélanie (Ana Manuela R. Cabral)
22 anos
Estudante
Paris, França
Signo: caranguejo
Desejo: vencer na vida como Modelo
terça-feira, maio 29, 2012
upsssss
Ontem, em Viseu, ao final da tarde, levantou-se uma pequena ventania, nada de especial, é certo, mas o suficiente para levantar algumas visões do Paraíso.
No Fórum Viseu, um empreendimento que tanto prometia mas que hoje parece estar ferido de morte - a sua frequência continua abaixo da fasquia aceitável! - uma jovem qualquer passeia-se «formosa e segura», indiferente tanto ao vento como às ofertas tentadoras de «rebajas» nas montras.
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reclamação à PT
(clique para aumentar)
É um facto que a PT Comunicações anda cada vez pior!...
A reclamação acima, de um insatisfeito Cliente, é prova provada de que algo anda a correr mal no reino daquele império português de comunicações.
Não se faz isso de deixar assim um gajo com os «testículos inchados» e «comichões constantes».
É uma coisa muito feia!...
sábado, maio 19, 2012
DIOR do meu coração
Conjuntinho que ofereci à Teresa na semana passada quando fui a Chaves.
Esta minha amiguinha mora mesmo «em cima» da fronteira e eu costumo visitá-la sempre que atravesso ali a fronteira para ir caçar javalis perto de uma aldeia a 40 km do lado de lá.
Importante, o pormenor das «tamanquinhas» com o enorme logotipo da Cristian Dior!...
... é claro que as comprei nos «ciganos», mas não é menos verdade que fazem um vistaço, e que imensa «senhora-de-bem» anda por aí exibindo alarvemente as suas malas da «vouitton».
Em Portugal não basta ser pobre! tem de mostrar alguma coisa de «griff» comprada nas feiras aos «calés»!!!!!
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sábado, maio 12, 2012
mais um...
Quando leio notícias destas, a primeira coisa que me ocorre é lamentar profundamente que tenham acabado os «pelourinhos» de antigamente, onde gajos como este eram pendurados e deixados entregues à «justiça popular».
Seria barbárie?...
... acredito que sim... mas também acredito que se dois ou três filhos.da.puta destes fossem martirizados em praça públika, certamente que veríamos este tipo de crimes a diminuir ou mesmo a desaparecer!...
Diz o jornal (CM) que uma menina, entre os dez e os 15 anos foi violada pelo próprio pai, professor de escalada e fundador do clube de montanhismo de Monsanto.
Os crimes ocorriam quando a menor era levada a provas nacionais e internacionais, como os campeonatos da Europa ou do Mundo.
O violador, actualmente em prisão preventiva, foi agora acusado pelo Ministério Público por 15 crimes de violação, mas as autoridades continuam a investigá-lo por suspeitarem da existência de mais vítimas.
Portanto... lá vamos nós delapidar o erário público, gastar imenso dinheiro e recursos humanos e outros, para julgar um energúmeno destes, mandá-lo para a prisão onde os contribuintes continuarão a pagar o «serviço de hotelaria» e para, ao fim de X anos, o soltarmos - quem sabe para cometer idênticos crimes!
Car*! sabia tão bem estoirar os miolos a um fdp destes...!!!!!
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quinta-feira, maio 10, 2012
BMW sobe ao Alvão e ao Gerês
Cerca de uma centena de pessoas nos modelos
X1, X3 e X5 da BMW vão descobrir e conhecer o melhor da paisagem e da história
do norte do país, no fim-de-semana de 18 a 20 de Maio, a partir do Água Hotels,
em Mondim de Basto. Oportunidade única também para quem não quer perder a
oportunidade de experimentar, com o Clube Escape Livre, as potencialidades
xDrive dos BMW e de viver um fim-de-semana em família.
Está tudo a postos
para três dias de aventura do BMW X Experience - Alvão/Gerês. Depois de, nos
anos anteriores a caravana ter ido até Santiago de Compostela e de ter
atravessado o Centro de Portugal, agora é o norte de Portugal a registar as
atenções dos participantes, oriundos de todo o país, para viver novas
aventuras.
O programa vai de Mondim de Basto a Montalegre e Amarante e tudo aponta para que seja uma das mais rejuvenescedoras descobertas, com toda a paisagem montanhosa, riscada de linhas e lençóis de água, a garantir momentos de puro lazer e relaxamento, em contraste com a travessia de excelentes trilhos que oferecem a componente mais arrojada.
O programa vai de Mondim de Basto a Montalegre e Amarante e tudo aponta para que seja uma das mais rejuvenescedoras descobertas, com toda a paisagem montanhosa, riscada de linhas e lençóis de água, a garantir momentos de puro lazer e relaxamento, em contraste com a travessia de excelentes trilhos que oferecem a componente mais arrojada.
Para os mais
atrasados ainda é possível fazer a inscrição. Basta, para isso, contactar o
Clube através de 271 202 285 ou pelo e-mail escapelivre@netvisao.pt. Todos os detalhes do passeio em www.escapelivre.com.
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terça-feira, maio 08, 2012
estímulo na AIRV
O Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP, IP) vai promover uma Sessão Pública de apresentação da Medida Estímulo 2012 no dia 15 de maio de 2012 pelas 17h00 no Auditório da Associação Empresarial de Viseu (AIRV) sito no Edifício Expobeiras no Parque Industrial de Coimbrões.
O “Estimulo 2012” é uma medida ativa de emprego, que tem por objetivo apoiar a contratação de desempregados e aumentar a sua empregabilidade através da formação profissional. Consiste na concessão, à entidade empregadora, de um apoio financeiro à celebração de um contrato de trabalho com desempregado inscrito no Centro de Emprego há pelo menos 6 meses consecutivos, com formação ajustada à sua empresa.
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quinta-feira, maio 03, 2012
criadas-de-servir
Ouço imensas queixas por aí de que em Portugal se perdeu a tradição da «criadas-de-servir».
O problema, na realidade, sobreveio com o «25 de Abril», com as «lavagens cerebrais» de Sindicatos e quejandos, provocando nas cabecinhas das moçoilas uma enorme confusão, ao ponto de imaginarem que poderiam sobreviver instaladas no sofá da sala a ver telenovelas brasileiras enquanto a «patroa» esfregava de joelhos os azulejos da casa-de-banho ou arrancava a «palha-d'aço» o negro do cu das panelas.
... e no fim do mês era só receber o guito e descontar p'rá «Previdência»!...
Ninguém queria ser o que era! queriam ser «técnicas responsáveis de preparação de géneros alimentícios» ou/e «administradoras do departamento de higiene e saúde familiar», como se fosse vergonha trabalhar honradamente por um salário digno - tenha ele a designação que tiver!
Toda a gente se zangou, houve berraria e porradaria e, afinal de contas, perderam-se com isso óptimas «criadas» e perderam-se óptimas «patroas».
Perdeu-se de um lado e perdeu-se do outro.
Hoje as «criadas» andam por aí no desemprego, desgraçadas para comprar leite aos filhos, esticando debalde o miserável «subsídio» da «Previdência» que a nada chega, caminhando sem poder para o ineficaz Serviço de Emprego, ou rastejando de má-vontade e humilhadas por esse cursos e cursinhos, ditos «profissionais», que não levam a lado nenhum nem ensinam porra nenhuma; apenas alimentam, gordamente, essa cambada de «boys» e «girls» que vive por aí à pala dos «padrinhos» alapados nos partidos políticos.
O país necessita de ganhar juízo.
As «patroas» andam aí, como sempre andaram, e as «criadas-de-servir» andam aí como sempre andaram. O que é necessário é que aqueles que têm responsabilidades em Portugal expliquem claramente quais as funções de umas e outras:
- umas têm de trabalhar e as outras têm de pagar esse trabalho com um ordenado.
Quando isso acontecer, vai haver imensa gente a «fazer as pazes» e a pedir perdão a Deus pelos excessos cometidos; vamos ter «criadas-de-servir» e vamos ter «patroas», ambas cumprindo tranquilamente os seus papeis e satisfeitas por isso mesmo, porque as partes se necessitam e completam.
Elas andam aí... desejosas de retornar aos seus antigos empregos...!
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1º de Maio
Parece que, uma vez mais, o
povinho português deu-nos nova «lição» de civilidade:
Comemorando-se a
data histórica do Primeiro de Maio, e 'malgrè lui', a populaça optou por
esquecer o histórico «Dia do Trabalhador» e, indiferente ao seu significado, no
país e no Mundo, optou pela promoção inventada nos supermercados 'Pingo Doces'.
Parece que a cada 100
euros de compras correspondiam 50 de oferta e isso bastou para que a simbólica data fosse mandada às urtigas.
Houve atropelos, desmaios, porradaria, intervenção
policial e do INEM, alguns supermercados da Jerónimo Martins foram forçados a encerrar, enfim, o
caos bem à portuguesa.
Ser pobre é fodido! e ser pobre de espírito ainda é
mais fodido!...
As mesmas 'donas-de-casa' que se confrontaram
fisicamente pela poupança de uns «escudecos» nos «Pingo Doces» - à semelhança dos cromos que passam as tardes de Sábado e Domingo nas «bichas/filas» das bombas de combustível por causa de uns trocos! - são as que nos dias seguintes gastam o que não têm no «Verde Gaio» ou casas de «dancing» semelhantes, numa estranha e
desenfreada busca de conforto pessoal (?); numa incomprensível e patética
tentativa de «branquear» a semana de incomodidade - quiçá de maus tratos - lá em casa junto dos filhos e do ausente marido/companheiro.
... sinceramente, não sei o que me deixa mais triste:
se o suor das gajas à porrada no 'Pingo Doce' por umas estúpidas 'promoções',
se o suor que fede dos corpos delas quando, noite adiante, bêbedas de fumo e coca-cola familiar, se arrastam pela pista de dança, numa tristeza doida,
agarradas a desconhecidos ou a quem durante a semana as humilha, ignora ou/e maltrata.
Parece que, uma vez mais, o
povinho português deu-nos nova «lição» de civilidade:
Comemorando-se a data histórica do Primeiro de Maio, e 'malgrè lui', a populaça optou por esquecer o histórico «Dia do Trabalhador» e, indiferente ao seu significado, no país e no Mundo, optou pela promoção inventada nos supermercados 'Pingo Doces'.
Parece que a cada 100 euros de compras correspondiam 50 de oferta e isso bastou para que a simbólica data fosse mandada às urtigas.
Houve atropelos, desmaios, porradaria, intervenção policial e do INEM, alguns supermercados da Jerónimo Martins foram forçados a encerrar, enfim, o caos bem à portuguesa.
Ser pobre é fodido! e ser pobre de espírito ainda é mais fodido!...
As mesmas 'donas-de-casa' que se confrontaram fisicamente pela poupança de uns «escudecos» nos «Pingo Doces» - à semelhança dos cromos que passam as tardes de Sábado e Domingo nas «bichas/filas» das bombas de combustível por causa de uns trocos! - são as que nos dias seguintes gastam o que não têm no «Verde Gaio» ou casas de «dancing» semelhantes, numa estranha e desenfreada busca de conforto pessoal (?); numa incomprensível e patética tentativa de «branquear» a semana de incomodidade - quiçá de maus tratos - lá em casa junto dos filhos e do ausente marido/companheiro.
... sinceramente, não sei o que me deixa mais triste: se o suor das gajas à porrada no 'Pingo Doce' por umas estúpidas 'promoções', se o suor que fede dos corpos delas quando, noite adiante, bêbedas de fumo e coca-cola familiar, se arrastam pela pista de dança, numa tristeza doida, agarradas a desconhecidos ou a quem durante a semana as humilha, ignora ou/e maltrata.
Comemorando-se a data histórica do Primeiro de Maio, e 'malgrè lui', a populaça optou por esquecer o histórico «Dia do Trabalhador» e, indiferente ao seu significado, no país e no Mundo, optou pela promoção inventada nos supermercados 'Pingo Doces'.
Parece que a cada 100 euros de compras correspondiam 50 de oferta e isso bastou para que a simbólica data fosse mandada às urtigas.
Houve atropelos, desmaios, porradaria, intervenção policial e do INEM, alguns supermercados da Jerónimo Martins foram forçados a encerrar, enfim, o caos bem à portuguesa.
Ser pobre é fodido! e ser pobre de espírito ainda é mais fodido!...
As mesmas 'donas-de-casa' que se confrontaram fisicamente pela poupança de uns «escudecos» nos «Pingo Doces» - à semelhança dos cromos que passam as tardes de Sábado e Domingo nas «bichas/filas» das bombas de combustível por causa de uns trocos! - são as que nos dias seguintes gastam o que não têm no «Verde Gaio» ou casas de «dancing» semelhantes, numa estranha e desenfreada busca de conforto pessoal (?); numa incomprensível e patética tentativa de «branquear» a semana de incomodidade - quiçá de maus tratos - lá em casa junto dos filhos e do ausente marido/companheiro.
... sinceramente, não sei o que me deixa mais triste: se o suor das gajas à porrada no 'Pingo Doce' por umas estúpidas 'promoções', se o suor que fede dos corpos delas quando, noite adiante, bêbedas de fumo e coca-cola familiar, se arrastam pela pista de dança, numa tristeza doida, agarradas a desconhecidos ou a quem durante a semana as humilha, ignora ou/e maltrata.
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casa de putos
Hoje dei por mim a pensar que não existe na sociedade - que eu saiba! - uma «casa de putos».
Existe «casa de putas», para Homem, imensas, mais que as Mães, claro, mas não existe «casa de putos» para Mulher!...
Triste!...
Há imenso tempo que as gajas queimaram os soutiens, entraram em reivindicações mais ou menos descabeladas, batalharam por essa cena dos «direitos iguais» e assim, mas, no que respeita a SEXO, continuam a fazer tudo pela «porta do cavalo», luz apagada, escondidas de tudo e de todos (sei lá se até delas próprias!), como se o prazer puro e simples do sexo nas mulheres fosse algo sujo ou/e proibido; como se as Mulheres não pudessem - tal como os Homens - irem a passear na rua e sentirem uma súbita vontade, uma súbita comichão no mais recôndito do corpo...!
...se isso acontece num gajo, ele limita-se a meter a mão ao bolso e com mais ou menos mestria, mais ou menos desenvoltura, aplica uns «apertões» calmantes no «corpo» do fogoso «animal» e a coisa acalma por algum tempo...
...mas... e se for Mulher? não tem a Mulher o mesmo direito de levar as mãos aos seios e de esfregar/apertar/torcer os bicos entumecidos, dolorosos até, ou/e de, por cima dos «jeans», apertar o fecho metálico com força de encontro à chamada «boquinha do corpo», quase até à dor, quase até que aquela sensação de fogo se desvaneça lentamente como num suspiro prolongado?! não pode ela torcer as pernas, apertar com força as suas nádegas, sentir as grossas costuras duplas dos jeans ferir a carne enfraquecida e viciada, pulsar o interior do seu sexo até sentir que a humidade escorre copiosa e quente e se cola, finalmente aliviada, às cuequinhas?!
PS:
Amanhã, em seguimento, penso falar aqui do «P.A.», ou seja, do chamado «Pau Amigo»/«Pila Amiga».... recurso óptimo, eficaz e seguro para as gajas saírem da monotonia de relações com namorados ou/e maridos, sem o perigo apresentado pelo engate de gajos desconhecidos em bares, cafés e discotecas)
mangualde
No ano passado, para minha surpresa e prazer, a Vanessa roubou um fim-de-semana às férias e veio de França conhecer a praia fluvial de Mangualde...
Agosto está quase a chegar e eu espero que a vontade se repita!
sexta-feira, abril 27, 2012
não mexa na putas sem pagar
Por inúmeras razões eu gosto do Brasil!...
Penso até que estou a poucos passos de me voltar a casar, na Igreja, desta feita com uma brasileirinha quente, carnes fartas, olhos brilhantes, sorriso lindo, pele cor de ouro, e com umas tetas de fazer parar o trânsito na avenida.
Mas, uma das razões principais porque amo o Brasil e os brasileiros é essa capacidade extraordinárias de chamarem os bois pelos nomes, isto é, se a puta é puta, porque haveremos nós de lhe chamar outra coisa?
Em Portugal seria impossível vermos um «anúncio» desses, igual ao da fotografia abaixo. Não porque Portugal não tenha putas ainda mais putas que a putas brasileiras, mas simplesmente porque as putas portuguesas acham que é «fino» andarem por aí a fingir de... «gente séria».
Foi muito bom Portugal ser «invadido» pelas putas brasileiras, porque elas vieram ensinar às putas portuguesas a «arte de ser puta»; isto, para além de terem causado uma significativa «baixa de preços» nas «tabelas» vigentes, o que em muito animou os «mercados» de norte a sul.
Por outro lado, as próprias brasileiras acabaram por encontrar aqui a sua «árvore das patacas», pois no Brasil, cansadas de andar de cama em cama (e quem diz cama, diz mesmo ali no mato, porque Motel tá caro!...), cansadas de dar a torto e a direito e sem dinheiro para o aluguer do barraco ou prá janta, não andavam nem para a frente nem para trás - mesmo dando pra todos a da frente e o de trás!...
Como a minha Mãe 'tá sempre a dizer: «há males que vêm por bem».
terça-feira, abril 24, 2012
ensaio
depois de imenso trabalho
e muitas lágrimas de nervosismo
da candidata...
Cristina A. Poças
19 anos
Natural de Faro
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sábado, abril 14, 2012
eu bebo sim!... tou dizendo...
O que bebia e o que não bebia
Por
Mário Prata
Eram dois amigos. Grandes amigos de infância. No interior. Já no ginásio, apesar de continuarem amigos, cada um tinha uma predileção na vida. Um gostava de estudar e trabalhar. E só pensava numa coisa: carros! O outro não gostava nem de estudar, nem de trabalhar. O outro gostava de cerveja. Muita cerveja.
No curso científico, o que gostava de estudar estudava e já trabalhava. Em pouco tempo, comprou um Gordini preto, sensação da época para bolsos ainda não muito polpudos. Passava pelo bar onde o outro estava a beber para exibir a novidade. Acenava, orgulhoso. O outro, que não gostava nem de estudar nem de trabalhar, bebia cerveja. Retribuía o cumprimento, sorrindo, feliz. O amigo estava fazendo o que gostava.
Logo entrou na faculdade, o rapaz do Gordini. Estudava de noite, trabalhava duro o dia inteiro. Foi quando comprou um Fuscão quase zero, vermelho.
Passava pelo bar e acenava. O outro não estudava, não trabalhava. Bebia cerveja. E sorria feliz batucando um sambinha na mesa de lata.
Antes mesmo de se formar - e sempre dando duro -, já havia passado por uma Vemaguete verde, daquelas que abriam a porta ao contrário, um Aero Willys bordô de bundinha arrebitada e, por fim, a grande novidade do fim dos 60, um Fissore da DKW. O outro, nem patinete tinha. Como bebia cervejas, o rapaz!
Formou-se, o outro rapaz, o do Fissore, com as notas as melhores. Montou uma banca de advocacia e logo estava dirigindo um possante Simca Chambord Presidente, todo amarelo com uma tarja branca nas laterais traseiras. O outro? Bebia, é claro.
Nos anos 60 comprou um prateado carro conversível, um Puma e ainda um MP Lafer conversível, fora a Rural para ir à chácara. Cada dia saía com um, para passar em frente do bar. Mostrar ao amigo o progresso. E o amigo lá, já barrigudinho, entornando suas cervejas. Mas nunca deixaram de se acenar, amigos que eram de infância. Um respeitava o outro.
O tempo passou, o que trabalhava já tinha um Monza hidramático com vidros que subiam e desciam num simples dedilhar de botão. Trabalhava muito, é verdade. Mal tinha tempo para a esposa e os filhos. Na fazenda, tinha uma camionete de duas cabines, a última moda. E o amigo dele nem bicicleta para se levantar do bar e voltar para casa.
E trabalhando cada vez mais, conseguiu chegar ao ponto máximo da sua carreira de dono de carro. Foi quando comprou uma Mercedes-Benz que só faltava falar. Tinha botão pra tudo. Tudo "eletronisado". Era o carro dos seus sonhos.
E foi logo no dia seguinte que tal maravilha chegou, que ele resolveu dar uma volta pela cidade. Passou pelo bar, mas o amigo - incrível! - ainda não havia chegado. Saiu pela cidade atrás dele. No primeiro sinal, o amigo, aquele que bebia, pára, dirigindo um reluzente Rolls Royce ao seu lado. E o que tinha trabalhado a vida toda não acreditou naquilo:
- De quem é esse carro? - perguntou o esforçado trabalhador.
- Comprei, cara!
- Comprou como? - indagou incrédulo.
O amigo apenas sorriu e acenou feliz.
- Mas como? - disse com uma certa inveja e um declarado ciúme. Como é que você comprou esse carro, se nunca estudou, se nunca trabalhou, se passou a vida toda bebendo cerveja no bar?
E o amigo, engatando uma azeitadíssima primeira, sorriu e disse:
- Vendi os cascos!
E foi em frente. Em silêncio, como só os Rolls Royces conseguem fazer...
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quinta-feira, abril 12, 2012
escape livre
Aventura do xisto ao granito!
O Clube Escape Livre e a Fundação Inatel dão
continuidade aos passeios todo terreno temáticos com uma nova aventura entre a
Serra da Estrela e o Douro, no fim-de-semana de 1 a 3 de Junho. O Raid Inatel
TT Douro é uma aventura aberta a todo o tipo de veículos e participantes, mas
com os associados da Inatel a usufruir de um desconto de 10 por cento no valor
da inscrição.
O passeio propõe-se a ligar
dois ícones turísticos do interior: o Douro e a Estrela, ambos destinos de imensos
recursos naturais, paisagísticos e históricos. A partir das unidades hoteleiras
de Vila Ruiva e de Linhares da Beira, os participantes vão ter oportunidade de
fazer uma visita guiada a um núcleo de gravuras rupestres do Vale do Côa e às
Ruínas do Prazo, em Freixo de Numão, bem como ao Museu da Quinta da Ervamoira,
onde se fará uma prova de vinhos. Os magníficos trilhos todo terreno e
paisagens arrebatadoras do Douro plenificam o dia de sábado, com subidas e
descidas pelas encostas durienses, regressando por trilhos mais estreitos até
Trancoso, onde terá lugar uma visita ao castelo.
A etapa de Domingo é toda
centralizada numa das encostas da Serra da Estrela, com um panorama totalmente
diferente do Douro, mas igualmente surpreendente, com a altitude a revelar
algumas das suas melhores paisagens e zonas florestadas. A passagem na Nª Srª
da Quinta da Taberna e na Nª Sª da Assedasse marcam uma etapa com novos e
interessantes desafios todo terreno.
O Dacia Duster 4x4 é a viatura oficial do evento que conta
ainda com o patrocínio da Inatel, o apoio institucional das Câmaras Municipais
da Guarda, Celorico da Beira, Trancoso e Vila Nova de Foz Côa, e o apoio da ValorPneu,
Bridgestone, FirstStop, Camel Active e SPAL.
As inscrições estão abertas e têm o valor de 445 euros para
duas pessoas, incluindo 2 noites de alojamento, 4 refeições, visitas e ofertas.
Os associados da Inatel têm 10% de desconto. Informações e inscrições em www.escapelivre.com ou pelo telefone 271
205 285.
terça-feira, abril 10, 2012
pete tha zouk
Provavelmente o melhor e maior DJ da Península Ibérica (e arredores!), Pete Tha Zouk vai estar de novo entre nós, dia 14 próximo, na Discoteca ICE CLUBE (Palácio do Gelo Shopping).
Agora, venham cá depois chorar que não avisei a tempo!...
habeas pinho (II)
Por sua vez, o Juíz Roberto
Pessoa de Sousa, emitiu o competente «despacho», imitando com toda a graça o
modo usado pelo «requerente» poeta
Ronaldo Cunha Lima – o verso popular – e «soltando» o violão que esteve na base
de toda a «estória».
OBS:
Em reflexão, muito pessoal,
o que posso dizer é que os Juízes devem sempre seguir as Leis, mas, devem
segui-las com o coração – e isso, infelizmente, não acontece com a frequência
que desejaríamos.
Acho bonito o sábio e
superior acto do Juíz, aqui, e mais bonito quando ele, solidário, hospitaleiro,
escreve «noite de luz, plena madrugada/venha tocar à porta do Juíz».
Há coisas que mexem com a
sensibilidade dos Homens e essa sensibilidade, que soa mais alto e mais
harmoniosamente que as cordas de um violão, num Polícia ou num Juíz, seja em
quem for, não pode nem deve ser
pisoteada por Leis simplesmente desumanas.
A Justiça deixa de ser
Justiça quando, por via da Lei, esquece a Humanidade do ser humano.
Recebo a petição escrita em verso
E, despachando-a sem autuação,
Verbero o ato vil, rude e
perverso,
Que prende, no Cartório, um
violão.
Emudecer a prima e o bordão,
Nos confins de um arquivo,
em sombra imerso,
É desumana e vil destruição
De tudo que há de belo no
universo.
Que seja Sol, ainda que a
desoras,
E volte á rua, em vida
transviada,
Num esbanjar de lágrimas
sonoras.
Se grato for, acaso ao que
lhe fiz,
Noite de luz, plena
madrugada,
Venha tocar á porta do Juiz.
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violão apreendido
Habeas Pinho
Na Paraíba, Brasil, há longos e longos anos, alguns
rapazes que faziam uma serena em público, foram denunciados e presos. Embora libertados no dia seguinte,
o violão foi detido pela Polícia e remetido junto com o processo a Tribunal. Tomando conhecimento do acontecido, o famoso poeta e actual
senador Ronaldo Cunha Lima enviou uma petição ao Juiz da Comarca, em versos,
solicitando a devolução do instrumento musical.
Senhor Juiz.
Roberto Pessoa de
Sousa
O instrumento do
"crime"que se arrola
Nesse processo de
contravenção
Não é faca, revolver ou
pistola,
Simplesmente, Doutor, é um
violão.
Um violão, doutor, que em
verdade
Não feriu nem matou um
cidadão
Feriu, sim, mas a
sensibilidade
De quem o ouviu vibrar na
solidão.
O violão é sempre uma
ternura,
Instrumento de amor e de
saudade
O crime a ele nunca se
mistura
Entre ambos inexiste
afinidade.
O violão é próprio dos
cantores
Dos menestréis de alma
enternecida
Que cantam mágoas que
povoam a vida
E sufocam as suas próprias
dores.
O violão é música e é
canção
É sentimento, é vida, é
alegria
É pureza e é néctar que
extasia
É adorno espiritual do
coração.
Seu viver, como o nosso, é
transitório.
Mas seu destino, não, se
perpetua.
Ele nasceu para cantar na
rua
E não para ser arquivo de
Cartório.
Ele, Doutor, que suave
lenitivo
Para a alma da noite em
solidão,
Não se adapta, jamais, em
um arquivo
Sem gemer sua prima e seu
bordão
Mande entregá-lo, pelo amor
da noite
Que se sente vazia em suas
horas,
Para que volte a sentir o
terno acoite
De suas cordas finas e
sonoras.
Liberte o violão, Doutor
Juiz,
Em nome da Justiça e do
Direito.
É crime, porventura, o
infeliz
Cantar as mágoas que lhe
enchem o peito?
Será crime, afinal, será
pecado,
Será delito de tão vis
horrores,
Perambular na rua um
desgraçado
Derramando nas praças suas
dores?
Mande, pois, libertá-lo da
agonia
(a consciência assim nos
insinua)
Não sufoque o cantar que
vem da rua,
Que vem da noite para
saudar o dia.
É o apelo que aqui lhe
dirigimos,
Na certeza do seu
acolhimento
Juntada desta aos autos nós
pedimos
E pedimos, enfim,
deferimento.
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