Parece que, uma vez mais, o
povinho português deu-nos nova «lição» de civilidade:
Comemorando-se a
data histórica do Primeiro de Maio, e 'malgrè lui', a populaça optou por
esquecer o histórico «Dia do Trabalhador» e, indiferente ao seu significado, no
país e no Mundo, optou pela promoção inventada nos supermercados 'Pingo Doces'.
Parece que a cada 100
euros de compras correspondiam 50 de oferta e isso bastou para que a simbólica data fosse mandada às urtigas.
Houve atropelos, desmaios, porradaria, intervenção
policial e do INEM, alguns supermercados da Jerónimo Martins foram forçados a encerrar, enfim, o
caos bem à portuguesa.
Ser pobre é fodido! e ser pobre de espírito ainda é
mais fodido!...
As mesmas 'donas-de-casa' que se confrontaram
fisicamente pela poupança de uns «escudecos» nos «Pingo Doces» - à semelhança dos cromos que passam as tardes de Sábado e Domingo nas «bichas/filas» das bombas de combustível por causa de uns trocos! - são as que nos dias seguintes gastam o que não têm no «Verde Gaio» ou casas de «dancing» semelhantes, numa estranha e
desenfreada busca de conforto pessoal (?); numa incomprensível e patética
tentativa de «branquear» a semana de incomodidade - quiçá de maus tratos - lá em casa junto dos filhos e do ausente marido/companheiro.
... sinceramente, não sei o que me deixa mais triste:
se o suor das gajas à porrada no 'Pingo Doce' por umas estúpidas 'promoções',
se o suor que fede dos corpos delas quando, noite adiante, bêbedas de fumo e coca-cola familiar, se arrastam pela pista de dança, numa tristeza doida,
agarradas a desconhecidos ou a quem durante a semana as humilha, ignora ou/e maltrata.
Parece que, uma vez mais, o
povinho português deu-nos nova «lição» de civilidade:
Comemorando-se a data histórica do Primeiro de Maio, e 'malgrè lui', a populaça optou por esquecer o histórico «Dia do Trabalhador» e, indiferente ao seu significado, no país e no Mundo, optou pela promoção inventada nos supermercados 'Pingo Doces'.
Parece que a cada 100 euros de compras correspondiam 50 de oferta e isso bastou para que a simbólica data fosse mandada às urtigas.
Houve atropelos, desmaios, porradaria, intervenção policial e do INEM, alguns supermercados da Jerónimo Martins foram forçados a encerrar, enfim, o caos bem à portuguesa.
Ser pobre é fodido! e ser pobre de espírito ainda é mais fodido!...
As mesmas 'donas-de-casa' que se confrontaram fisicamente pela poupança de uns «escudecos» nos «Pingo Doces» - à semelhança dos cromos que passam as tardes de Sábado e Domingo nas «bichas/filas» das bombas de combustível por causa de uns trocos! - são as que nos dias seguintes gastam o que não têm no «Verde Gaio» ou casas de «dancing» semelhantes, numa estranha e desenfreada busca de conforto pessoal (?); numa incomprensível e patética tentativa de «branquear» a semana de incomodidade - quiçá de maus tratos - lá em casa junto dos filhos e do ausente marido/companheiro.
... sinceramente, não sei o que me deixa mais triste: se o suor das gajas à porrada no 'Pingo Doce' por umas estúpidas 'promoções', se o suor que fede dos corpos delas quando, noite adiante, bêbedas de fumo e coca-cola familiar, se arrastam pela pista de dança, numa tristeza doida, agarradas a desconhecidos ou a quem durante a semana as humilha, ignora ou/e maltrata.
Comemorando-se a data histórica do Primeiro de Maio, e 'malgrè lui', a populaça optou por esquecer o histórico «Dia do Trabalhador» e, indiferente ao seu significado, no país e no Mundo, optou pela promoção inventada nos supermercados 'Pingo Doces'.
Parece que a cada 100 euros de compras correspondiam 50 de oferta e isso bastou para que a simbólica data fosse mandada às urtigas.
Houve atropelos, desmaios, porradaria, intervenção policial e do INEM, alguns supermercados da Jerónimo Martins foram forçados a encerrar, enfim, o caos bem à portuguesa.
Ser pobre é fodido! e ser pobre de espírito ainda é mais fodido!...
As mesmas 'donas-de-casa' que se confrontaram fisicamente pela poupança de uns «escudecos» nos «Pingo Doces» - à semelhança dos cromos que passam as tardes de Sábado e Domingo nas «bichas/filas» das bombas de combustível por causa de uns trocos! - são as que nos dias seguintes gastam o que não têm no «Verde Gaio» ou casas de «dancing» semelhantes, numa estranha e desenfreada busca de conforto pessoal (?); numa incomprensível e patética tentativa de «branquear» a semana de incomodidade - quiçá de maus tratos - lá em casa junto dos filhos e do ausente marido/companheiro.
... sinceramente, não sei o que me deixa mais triste: se o suor das gajas à porrada no 'Pingo Doce' por umas estúpidas 'promoções', se o suor que fede dos corpos delas quando, noite adiante, bêbedas de fumo e coca-cola familiar, se arrastam pela pista de dança, numa tristeza doida, agarradas a desconhecidos ou a quem durante a semana as humilha, ignora ou/e maltrata.
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