No mês passado fui convidado para falar num seminário realizado no Grande Hotel da Figueira da Foz, destinado a jovens empresários.
Em menos de meia hora, apresentei três casos muito comuns de má gestão empresarial.
Confesso que fui muito aplaudido no final, mas ainda hoje desconfio que a minha plateia não entendeu, em profundidade, que os erros abordados por mim naquela manhã são muito mais comuns do que possa pensar-se e provocam danos de difícil reparação.
Caso 1:
Uma jovem lindíssima passeava de mão-dada com o seu namorado pela rua, quando, perto de uma obra, se ouviram uns pedreiros gritar na galhofa:
- Oh cabrão, não a leves a passear, leva-a mas é para um lugar escuro e come a gaja!!!
O rapaz, muito envergonhado, segue o seu caminho com a namorada e, mais à frente, passam por um parque onde estão vários reformados sentados a jogar «damas» e cartas. Ao vê-los, os velhotes amandam umas «bocas»:
- De mãozinha dada com a miúda!... tu devias era levá-la para um motel, ó paneleiro do car*!!!!
O rapaz, cada vez mais envergonhado, decidiu levar a namorada a casa e lá chegado despede-se atabalhoadamente:
- Então até amanhã, meu amor... e desculpa lá...
A gaja, como quem não quer a coisa, atalha:
- Até amanhã, surdo do car*!!!
Conclusão:
Devemos escutar sempre e pôr em prática na medida do possível as sugestões dos consultores externos, pois são gente com experiência; se não o fizermos, a nossa imagem e a nossa gestão empresarial ver-se-ão seriamente deterioradas a curto prazo e será muito difícil a «reparação de danos sofridos».
Caso 2:
Um réu, condenado a prisão perpétua por assassínio em primeiro grau, consegue fugir ao fim de 25 anos na prisão. Ao fugir, entra numa casa onde dorme um jovem casal. O assassino ata o homem a uma cadeira e a mulher à cama.
A seguir, encosta o seu rosto ao peito da mulher, levantando-se de seguida e saindo a seguir do quarto.
Imediatamente, arrastando a cadeira, o marido aproxima-se da esposa e diz-lhe:
- Meu amor, este homem não vê uma mulher há anos. Eu vi-o beijando-te o peito e aproveitando que ele se afastou um pouco, quero pedir-te que cooperes com ele e faças tudo o que ele te pedir. Se ele quiser fazer sexo contigo não o evites e finge que gostas.
Por favor, não o afastes. As nossas vidas dependem disso!!! Sê forte, minha linda, eu amo-te!!
A jovem esposa diz ao marido:
- Querido, estou reconhecida por pensares assim! Efectivamente, este homem não vê uma mulher há anos, no entanto não estava a beijar-me o peito. Estava a dizer-me ao ouvido que gostou muito de ti e perguntou-me se guardamos a vaselina na casa de banho.
Sê forte, meu lindo; eu também te amo muito!!!
Conclusão:
Não devemos nunca decidir sem nos reunirmos de toda a informação disponível e necessária. Não estar informado pode trazer sérios inconvenientes às empresas.
A informação actualizada e exacta é fundamental para enfrentar com êxito os ataques da concorrência cada vez mais agressiva, quiçá desleal, e assim evitar surpresas desagradáveis que nalguns casos acabam por... doer e muito!...
Caso 3:
Um rapaz vai a uma farmácia e diz ao farmacêutico:
- Senhor, queria um preservativo. A minha namorada convidou-me para ir jantar esta noite lá a casa, já saímos há três meses, a pobre começa a estar muito quente e parece-me que hoje me vai pedir para lhe pôr o 'termómetro'.
O farmacêutico dá-lhe o preservativo e o jovem sai da farmácia. De imediato, volta a entrar, dizendo:
- Senhor, é melhor dar-me outro, porque a irmã da minha namorada, é uma boazona de primeira, passa a vida a cruzar as pernas à minha frente que ás vezes até lhe vejo as entranhas. Acho que também quer algo, e como vou jantar hoje lá a casa...
O farmacêutico dá-lhe o preservativo e o jovem sai da farmácia.
Mas, de novo, volta a entrar, dizendo:
- Senhor, é melhor dar-me outro, porque a mãe da minha namorada também é boa como o milho. A velha, quando a filha não está ao pé, passa a vida a insinuar-se dum modo que me deixa atrapalhado, e como eu hoje vou jantar lá a casa...
Chega a hora da comida e o rapaz está sentado à mesa com a sua namorada ao lado, a mãe e a irmã à frente.
Nesse instante entra o pai da namorada e senta-se também à mesa. O rapaz, baixa imediatamente a cabeça, une as mãos e começa a rezar:
- Senhor, abençoa estes alimentos, bzzzz, bzzzz, bzzzz,... damos-te graças por estes alimentos.
Passa um minuto e o rapaz continua de cabeça baixa rezando:
- Obrigado Senhor por estes dons, bzzz, bzzz, bzzz....
Passam cinco minutos e prossegue:
- Abençoa Senhor este pão, bzzz, bzzz, bzzz...
Passam mais de dez minutos e o rapaz continua de cabeça baixa rezando.
Todos se entreolham surpreendidos e a namorada diz-lhe ao ouvido:
- Meu amor, não sabia que eras tão crente!!!
- Olha e eu não sabia que o teu pai era farmacêutico!!!
Conclusão:
Não comente os planos estratégicos da sua empresa com desconhecidos, porque essa inconfidência pode destruir toda a sua própria organização.