Lembro-me imensas vezes desta minha namoradinha.
Uma vezes lembro-a com a tristeza de nos termos separado, outras lembro-a com a alegria de lhe ter dado asas para voar em liberdade, como diria o poeta.
Seja como for, lembro-me dela, do seu riso imenso, da sua alegria, da sua juventude, daquele jeitinho único e fofinho de acreditar em tudo com aquela certeza que só as crianças têm.
Eu fazia-lhe magias e ela adorava.
- «És mágico»?! - perguntava, crédula e maravilhada, quando eu abria as mãos e a moeda desaparecia e depois eu a «encontrava» numa das orelhas dela...
A vida dá voltas, não dá?! Não sei, mas... tenho dias em que me sinto tão triste que até parece que a própria saudade ganha forma física e se vai de mim sem piedade alguma...
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