A Patrícia deixou-me hoje pendurado na porta um saquinho de papel com asas. Lá dentro, um 'tupperware' com um cheiroso caldinho verde.
(Obrigada, Patrícia!)
Acabei de fazer um 'paté' de atum e ovo.
Tenho ali um bocadito de presunto 'pata negra', que sobrou de anteriores aventuras.
Abri, há já duas horas, para respirar, uma garrafita de Montrachet (Domaine de la Romanée-Conti, Bourgogne, colheita 1978) que me ofereceram em tempos idos, quando ainda havia gente que achava que eu era merecedor de alguma deferência - o que não é já o caso de hoje.
Tenho tudo aqui num tabuleiro barato de plástico, que ofereceram à minha Mãe já há muitos anos, com 'malmequeres' desenhados, e estou deitado na minha cama que tem lençóis e edredon do Asterix, a observar o desespero do Porto contra o Chile.
Haverá gajo mais feliz do que eu?
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