
Na passada semana, uma arreliadora avaria na minha carrinha levou-me até à oficina. Como não me dava jeito esperar e o mecânico fica perto de minha casa, resolvi fazer o trajecto a pé.
No caminho para casa, parei na loja de ferragens e comprei um balde e uma lata de 5l de tinta. Comprei, também, no mercado, dois frangos e um pato branquinho, pois ando a pensar fazer um pequeno espaço de criação nas traseiras do jardim.
Já na rua, de novo, dei voltas à cabeça para perceber como raio é que levaria aquilo tudo de volta a casa!...
Estava eu no dilema, coçando a cabeça, quando apareceu uma gaja, assim do tipo que ainda rompe meia-solas e se fica a rir, a perguntar-me por uma rua qualquer da cidade. E, curiosamente, o local era mesmo perto de onde eu vivo.
Disse-lhe que iria para os mesmos lados, que poderia até acompanhá-la, mas que estava ali a tentar perceber como carregar todas as minhas compras...
Diz então a gaja num ápice:
- É pá, põe a lata da tinta dentro do balde... levas o balde numa das mãos, pões um frango debaixo de cada braço e levas o ganso na outra mão...
Fds** - disse eu cá para os meus botões! - a gaja além de ser boazona é gaja para pensar rápido e bem!...
Assim fiz e lá fomos em direcção à minha casa e ao destino dela.
Ao chegarmos perto da zona de Abraveses e como sempre faço, indiquei-lhe que iríamos atravessar um caminho de terra batida, sem movimento e denso em vegetação, mas que pouparíamos muito tempo com esse atalho.
A gaja abanou bruscamente o seu longo cabelo loiro, olhou-me de modo estranho, e disse simplesmente:
-É pá, tu não leves a mal a minha desconfiança, mas a verdade é que eu não te conheço e... enfim! sei lá se ali mais à frente não te armas em parvo e me tentas levantar a saia e saltar-me p'rá cueca?!... E depois como é que eu, indefesa, me defenderia?!...
Impossível! - retorqui eu. 'Tás a ver que estou a carregar um balde, um galão de tinta, dois frangos e um pato!... Como é que eu alguma vez poderia, com tudo isso nas mãos, tentar fazer sexo contigo?!...
Fds** !!! - diz a gaja. Pões o pato no chão, pões o balde invertido sobre ele, para não fugir, e colocas a lata de tinta sobre o balde...
Hi, hi, hi - rio-me eu, interrompendo-a. E então os frangos? deixava-os fugir?!...
- Os frangos, dá-os cá, que eu seguro-os ó parvo!...
No caminho para casa, parei na loja de ferragens e comprei um balde e uma lata de 5l de tinta. Comprei, também, no mercado, dois frangos e um pato branquinho, pois ando a pensar fazer um pequeno espaço de criação nas traseiras do jardim.
Já na rua, de novo, dei voltas à cabeça para perceber como raio é que levaria aquilo tudo de volta a casa!...
Estava eu no dilema, coçando a cabeça, quando apareceu uma gaja, assim do tipo que ainda rompe meia-solas e se fica a rir, a perguntar-me por uma rua qualquer da cidade. E, curiosamente, o local era mesmo perto de onde eu vivo.
Disse-lhe que iria para os mesmos lados, que poderia até acompanhá-la, mas que estava ali a tentar perceber como carregar todas as minhas compras...
Diz então a gaja num ápice:
- É pá, põe a lata da tinta dentro do balde... levas o balde numa das mãos, pões um frango debaixo de cada braço e levas o ganso na outra mão...
Fds** - disse eu cá para os meus botões! - a gaja além de ser boazona é gaja para pensar rápido e bem!...
Assim fiz e lá fomos em direcção à minha casa e ao destino dela.
Ao chegarmos perto da zona de Abraveses e como sempre faço, indiquei-lhe que iríamos atravessar um caminho de terra batida, sem movimento e denso em vegetação, mas que pouparíamos muito tempo com esse atalho.
A gaja abanou bruscamente o seu longo cabelo loiro, olhou-me de modo estranho, e disse simplesmente:
-É pá, tu não leves a mal a minha desconfiança, mas a verdade é que eu não te conheço e... enfim! sei lá se ali mais à frente não te armas em parvo e me tentas levantar a saia e saltar-me p'rá cueca?!... E depois como é que eu, indefesa, me defenderia?!...
Impossível! - retorqui eu. 'Tás a ver que estou a carregar um balde, um galão de tinta, dois frangos e um pato!... Como é que eu alguma vez poderia, com tudo isso nas mãos, tentar fazer sexo contigo?!...
Fds** !!! - diz a gaja. Pões o pato no chão, pões o balde invertido sobre ele, para não fugir, e colocas a lata de tinta sobre o balde...
Hi, hi, hi - rio-me eu, interrompendo-a. E então os frangos? deixava-os fugir?!...
- Os frangos, dá-os cá, que eu seguro-os ó parvo!...
1 comentário:
Parvo já eu sabia que eras.
Porém não tanto!
Quando não se percebe muito bem das coisas de f***** até os tomates estorvam!
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